domingo, 30 de agosto de 2009

Novas Tendências



°°° Faz alguns anos que a indústria fonográfica vive uma época de "vacas magras" - verdadeiras "Giseles do pasto" - e na tentativa de abocanhar um pouco do que ainda resta do mercado, as gravadoras lançam diversos materiais com frequência. Muitas coletâneas, discos remasterizados e acústicos.
A tendência é substituir as mídias físicas pelos downloads e, cada vez mais, aumenta a venda digital. Os artistas de ponta chegam a vender mais de 200 mil downloads, de uma música, por semana nos EUA.
O bom desses trabalhos é que é possível ter em casa clássicos da música popular pagando menos de dez reais. No Brasil, temos várias séries de coletâneas como: Focus, Millennium, Gold, Nova Série, Pérolas, Perfil... Essa última se destaca em comparação com as outras por conter uma ótima seleção de artistas da MPB e, em parte, pela qualidade gráfica do material. Todos sabemos que a embalagem é um importante chamariz para qualquer produto.

Eu, ávido por novidades audíveis, não sou fã de coletâneas, porém, admito que no caso de alguns artistas basta ter uma dessas na nossa discoteca. Alguém ainda se interessaria por trabalhos do Rick Astley, do Bangles, do Nenhum de Nós ou do Bryan Adams senão uma coletânea? Acho difícil.

Pessoal, vale lembrar que tenho todos em casa.


Seguindo essa linha, artistas renomados lançaram discos recentemente. Veja abaixo:

Christina Aguilera: Keeps Gettin' Better - A Decade Of Hits
Mariah Carey: The Ballads
Radiohead: The Best Of Radiohead
Celine Dion: My Love (Essential Collection)
Ennie Lennox: The Collection
Frejat: Perfil
Maria Rita: Perfil




Um comentário:

Jorge dos Santos Valpaços disse...

Complicada essa "tendência". Acho que só vale a pena quando se trata de marcar uma fase de um artista, ou quando há um agrupamento temático, como "baladas", "acústicas", etc. No mais, não gosto de coletâneas, sobretudo porque afasta o consumidor da idéia do álbum, que normalmente tem seu tempero próprio, as músicas são encaixadas, fazem parte inclusive de um contexto histórico próprio. Ainda é mais complicado quando um "artista novo" tem já uma coletânea. Tiro como exemplo a Maria Rita. Menos de 5 discos, muitas regravações e já um "Perfil". Será que ela já tem uma "história" para isso?

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